Toco, sonhando,
Uma melodia no meu piano velho
Cujas teclas obsoletas, com teias de aranha,
Continuam macias
Uma (doce) melodia,
Tocada por minha alma (triste e vazia),
Que inconsientemente me acalma
Sem razão aparente...
E, subitamente, acordo
Acordo numa sala escura
Cheia e desocupada
Que me acolhe (docemente)
Levando a minha tristeza e ira
Mas...
Onde estou eu?
Saber, não sei
Apenas sonho
Com o piano das doces melodias
Que toco sonhando,
Sem saber o paradeiro do meu (doce) lar...
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