domingo, 29 de janeiro de 2012

Veneno Natural

Percorro, com os dedos,
o corpo da imaginação
outrora tocado pelas nuvens de fumo
provenientes da queima das artérias
onde passou o veneno do amor.

Ainda sinto por perto
o perfume da grandiosa natureza
que com ternura observei
com os olhos do vento,
toquei com as mãos da chuva,
e onde enterrei as memórias
de uma realidade morta...

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