Só mais um, para matar mais um pouco dos meus já negros pulmões, que gritam por mais e mais...
A cigarreira, riscada e amolgada, chama pelo meu toque de morte...e sem hesitar, atendo ao seu pedido.
Ardendo, lentamente, como uma chama deslumbrante, assim é o vício que não me deixa e que eu não abandono...
Já as minhas geladas mãos, anseiam também pelo toque da caneta que me leva a escrever aquelas que são as palavras muitas vezes levadas pelo vento e que não têm retorno. Que me vislumbram. Que me cansam. Que me entristecem e alegram. Que me mantêm acordada.
Eis que surge mais um conjunto de palavras, emaranhadas e de cor preta, escritas com a mão que fuma e desespera pelo papel...
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