ouço a chuva bater na janela
com a delicadeza própria d'um temporal,
temporário,
não premeditado
que me acolhe o peso das pálpebras
já querendo adormecer
Sopra-me um vento na face,
parece ser a tua respiração,
tacteio o vazio,
não estás;
Ouço sussurrar o meu nome,
num tom de relâmpago,
parece ser a tua voz,
procuro o som,
mas não te vejo...
Apenas sei que estás,
detecto a tua presença
pelo perfume que me deixaste
para recordar
numa noite fria e nublada da tua ausência.
E cada poema é cada vez melhor ;) mts parabéns, madame **
ResponderExcluirEncore merci, monsieur ;) *
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