Caía a noite na aldeia,
à Lua Cheia
uivavam os lobos dela senhores
que farejavam diariamente
os caminhos estranhos
percorridos pelas carroças reais
em fuga dum palácio assombrosamente belo
Queriam envenenar-me,
para que não pudesse aperceber-me
das atrocidades ali desenvolvidas
pelos servos loucos,
sem escrúpulos,
cavernosos,
que também eles sofriam nas mãos do Rei.
Ali,
as princesas tinham olhares
profundamente tristes
e os príncipes,
olhares podres e macabros;
Ali,
jaz a alegria,
a sete palmos daquilo que agora se vê
como silêncio
duma tristeza opaca.
Quis ser livre,
partir sem rumo certo
e lançar-me à incerteza dum novo mundo
pelo que murmurei:
- Nesta noite de Lua Cheia,
virarei costas ao Reino Maldito
e serei o que a poesia ditar.
Muitos parabéns! Estou a ver que a evolução não pára... ;)
ResponderExcluirOs meus parabéns senhorita Daniela, muito bom :)
ResponderExcluirObrigada, César e Bruno :) *
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