Caio sobre mim mesma
num vazio encurralado
de palavras luminosas
com a sombra dos teus pés
que me pisam como se eu fosse
um chão de rosas cruzadas.
Derrubo-me sozinha
ao som da decadência
que te deixei escrita
em papel pergaminho
enquanto me fundia com a noite.
Podes guardar o silêncio
onde quiseres,
até mesmo no bolso roto
que te ofereci em fraqueza
com um
Adeus de lábios mudos.
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