terça-feira, 18 de setembro de 2012

Marie Onette



Somos fantoches
nas mãos das estrelas
que nos murmuram luar
enquanto voamos livremente
em sonhos por acordar
e rotações contrárias à vontade

São os loucos
todos os que nos iluminam
com a verdade por desenterrar
tentando sucumbir
e negando-nos a submissão escrava
quase mortos de inocência

Insanos nos erguemos
como castelos de areia
perdidos entre os dedos
que se desmoronam
soterrando a realidade

E na fantasia,
morrem os fantoches
num misto de agonia e felicidade
deixada ao acaso
no eclipse do tempo.

2 comentários:

  1. Os castelos de areia e a inocência em amostra.
    As marionetas do tempo e o acaso. E, a realidade que se distingue da fantasia.

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