De Nada, Nada
Dos corpos abandonados
com a gravidade
de ímanes do mesmo pólo,
nada resta.
De um homem
entre três paredes
com um copo de solidão
na mão do desespero,
nada restará.
Dos olhos profundos
que o ciume ocupa
com um céu rasgado
de nuvens encharcadas,
resta o ódio do amor.
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