quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

tic-tac, tic-tac



Como o tempo passa
e me adoece a ausência das coisas!
A distância parece indisponível
e eu não sei do que padeço.

O coração vai explodindo
ao ritmo de um relógio de bolso
que se deixou irritar pelo tempo,
ecoando um medo enrugado.

Não tenho sorte,
não tenho azar:
deixo o tempo passar
pois sei que me espera a morte.

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