Há que aprender a conviver com a solidão
- soltar-me do que me prende,
agarrar na poesia e fugir.
Nada é tão inquietante
como a ideia de soltar uma lágrima
sentindo que ela cairá no vazio,
na dimensão obscura
de um pensamento insone.
Sim,
estremeço da cabeça aos pés
quando a cicatriz daquela facada
me acorda com bofetadas.
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