quarta-feira, 3 de abril de 2013
Partir na noite
Wo bist du?...
Wann kommst du?...
No crepúsculo dos desentendimentos
aguardo as flores de gelo chegarem
nos precipícios do silêncio
e pelo gesto impraticável
que um dia se tornou pecaminoso;
As capas negras da meia-noite
cobrem a lua em quarto crescente
após os infortúnios dos jardins esquecidos
e a palavra desconhecida que procuramos;
O negrume da noite
e as luzes de barcos abandonados
mostram malas vazias
deixadas à porta da fuga:
mais vale partir
que respirar a incerteza da permanência.
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