domingo, 31 de março de 2013
Vagueadora da mente
I
Escuto os segredos das paredes
e durmo nas portas dos desconhecidos;
as âncoras da incógnita
prendem-me à noite
Quantas angustias se perderam
desde que partiste?
Já não há barcos no cais
e prometeste-me que voltavas.
II
Perdi-me no tempo,
mais uma vez,
à espera das prováveis chamas
que levassem a minha incapacidade de ser:
descarrilei,
morri para outro mundo.
III
A escrita
é a minha solitária amiga
das noites de Sábado,
depois de todos os bares fecharem
e eu saber que já nada de traz de volta...
e eu perdi o chapéu da consciência!...
IV
Entrego-me agora
aos trilhos do frágil veneno
que me fizeste amar,
sem olhar para casas vazias
nem vidas sem sentido;
Parti com um ramo de rosas
e regresso para te devolver os espinhos.
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apenas digo que adorei ler.
ResponderExcluirObrigada, Luna!
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