sábado, 24 de janeiro de 2015

O Jogo



Nada.
Tudo.
As ofertas estão na mesa
e as escolhas nas minhas mãos.
Lanço o dado:
Cinco.
Recuo, fico, avanço?
Incógnita silenciosa,
duvida venenosa.
Qualquer sopro, brisa.
Movimento, esperança:
congelo, paro o tempo.
Quem somos nós neste jogo?
Quem sou eu?
Fruto da imaginação do espelho!

Quebra, solta
Onde estou no tabuleiro?
As questões de resposta ébria
dançam de novo na mesa.

Nunca me esqueci
do dia em que não te conheci.

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