quinta-feira, 23 de abril de 2015

Se...



Se adormecesse
ao nascer do sono
As ondas do mar quebrariam
como cabelos brancos
nos sonhos de uma rapariga.

Em ruídos rochosos,
apneia das palavras
como nunca pensadas.
Em dizer-me a luz,
apagou-se o sentido:
Sombra do veneno
que jamais esquecerei.

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