Quero
ver o silêncio do tacto desaparecer
como uma núvem triste
e inútil
num dia de Verão radiante
A música é transparente
como inocentes discos velhos
num manuscrito ruidoso
aquando do amanhecer
junto da cidade adormecida
Quando há canetas
que dançam tristes
sobre paredes ilusórias
e frias,
eu acendo um fumo hilariante
E ao adormecer,
o sono e sonho
são sementes do desejo
incapaz de falar
quando calado pelas pálpebras solitárias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário