A luz cemiterial
que incide sobre o teu corpo,
perfeitamente inclinado
num abismo cego pela sede
vai-se tornando num cofre
cada vez mais protegido
da nossa erosão.
E guardas,
entre o fôlego dos dedos,
a vontade do ser saber
correr sem parar,
amar a noite no fumo
que nos cobriu sensual
quando o secreto se elevou
e as nuvens se fizeram chover.
Lindíssimo. asfixiante duma maneira sensual. parabéns ;) **
ResponderExcluirMuito obrigada, Mr. Lírio ;) **
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