segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Há Luas que se despem
dos seus mantos negros,
de fumo nocturno,
para iluminar cabeças baixas
que por aí vagueiam.
(Hoje
estarei presente)
E há estrelas viajantes
sem qualquer rumo radiante,
ou certo de queda,
quando o vento se esconde
nas pedras da calçada.
(Depois de amanhã
estarei ausente)
Ainda há cinzas meteóricas
sepultadas em diversas estátuas
à espera que a chuva as arraste,
ágil e deprimente,
de volta ao seu berço.
(Amanhã
é uma incógnita)
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"Ainda há cinzas meteóricas
ResponderExcluirsepultadas em diversas estátuas
à espera que a chuva as arraste,
ágil e deprimente,
de volta ao seu berço." :o Magnifico, Dani **
Encore merci, Bruno! **
ResponderExcluirque bom, que bom!
ResponderExcluirestou gostando mais daqui, o que você faz fica tão lírico.
ótimo
Obrigada Davi!
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