quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Morada
Guardei a morada
de um desconhecido
entre várias folhas escritas
quando a solidão
me mordeu a presença.
Há nomes
que são murmurados
na planície das montanhas,
espreitando entre folhagens
que estão verdes de receio.
E os caminhantes da escuridão
sabem onde moro,
porque eu moro na transparência
de um lago com nenúfares
no recanto d'uma floresta.
As bússolas apontam Norte,
eu conheço Sul,
moro para Oeste
e dirijo-me para Este
de um sonho adormecido.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
"E os caminhantes da escuridão
ResponderExcluirsabem onde moro,
porque eu moro na transparência
de um lago com nenúfares
no recanto d'uma floresta."
tua poesia tem uma qualidade incrível!
parabéns pelo esmerado talento.
Obrigada pela apreciação, Davi **
Excluir